domingo, 31 de agosto de 2008

Ode a mim mesma

Não faltasse oportunidade, vontade ou motivo, Não faltassem clamores - internos, pungentes Sobrava-me modéstia Faltava-me ousadia. Agora ocorre que venho e canto, E rendo-me em homenagens a mim A mim mesma, mui merecedora de honrarias Que tem? Que tem que eu sou mesmo é porreta, [como bem se diz pelas bocas de minha terra] E por não saber-me, Ainda não o tinha dito. Oras, oras, se não é o título que já diz tudo? Se não é a mim, e somente a mim que venho cantar? Com palavras de amor me presenteio E não custo a encher-me de grande orgulho, Afastando as feições de “que é isso, são teus bons olhos” sorrindo largo em satisfação. Agora sim, me faço justiça, E conto o amor, que em mim, Hoje é mais que canção. [para mim, pra você, pra nós... nós mulheres, que por vezes esquecemos o quanto somos importantes]

5 comentários:

Ana Libório disse...

Já estava com saudade das suas visitas e comentários!!!!

Adorei a Ode e...posso roubá-la para postar no blog quando me sentir,realmente, preparada???Ainda não é agora, agora não...rs!!

Beijo!Beijo!

Rosinha disse...

Lindo Sankinha, lindo mesmo. Obrigada, pela sua visita, estava com saudades d+.
Adorei a ODE, tu é porreta mesmo, ops ...NÓS..

XEROS.

Anônimo disse...

Pretinha, você apareceu!!!!
DEUS seja louvado.
Fiquei muito feliz. Ri, Luizinho, ri...
Beijo enorme.
Luizinho

Donaella disse...

Lindo como tudo onde pousas!!
E o livro?
Adorei a volta!
:*

Anônimo disse...

Adorei o poema, Samara. Beijos e sorte. Aguardando o livro e o nosso bate-papo. Marcos de Oliveira