Dos últimos textos publicados, um balanço e uma catarse. Duas conclusões: de que fiz o melhor que pude com meu ano, e de que o melhor que me resta a fazer é deixar que o tempo, senhor de todas as coisas, cuide de “dar a César o que é de César”. Dois textos em que faço uma avaliação de quem tenho sido.
Terminei meu “balanço” feliz comigo e com as coisas que realizei. Já era o suficiente para o que eu tinha me proposto. Já era demais para quem ainda está aprendendo a caminhar com as próprias pernas, e buscar suas conquistas. Mas como Deus dá chuva a quem ara seu campo e semeia, colhi mais uma grande alegria; coroei mais uma caminhada com uma vitória: fui APROVADA para o vestibular da Universidade Estadual do Piauí, para o curso de jornalismo.
Ninguém pode mensurar minha alegria.
Nesse mês e meio que tive para estudar sacrifiquei encontros com amigos, saídas com o marido, e deixei de ir vê-lo tocar [coisa que adoro] muitas e muitas vezes. Inventei estratégias pra vencer o calor, a preguiça e o desânimo. Venci o meu próprio descrédito, e apostei no meio, e não no fim. Optei por curtir o processo de preparação, como se isso fosse um jogo, uma diversão. Convenci-me que adorava inglês e geografia, apaixonei-me ainda mais por literatura e história e casei-me com a língua portuguesa.
Saí do último dia de prova certa de que havia feito o meu melhor, e qualquer que fosse o resultado, eu havia cumprido o desafio que tinha me imposto. Com o resultado positivo aprendi mais uma lição: todo o esforço será abençoado, se nele colocarmos o nosso coração.
A festa foi na Praça do Calango, claro! E como uma imagem vale mais que mil palavras, como se diz por aí, cá estão as fotos:
O primeiro brinde do dia. O começo da festa, às 17 horas.